quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A carência

Nos últimos dias tenho me perguntado por que as pessoas são, estão carentes? É para mim existem pessoas que são carentes e pessoas que momentaneamente estão carentes. Mas nestes últimos tempos tenho percebido que muitas pessoas estão carentes, e por causa desse sentimento, acabam fazendo coisas que no seu estado normal não fariam. Atitudes desesperadas, muitas vezes chegam a implorar, choram, atitudes que para mim são patéticas. Já fiz estas coisas, mas eu realmente ri de mim mesmo depois. Patético.
Resolvi escrever sobre este tema porque alguns fatos que presenciei que foram mais do que patéticos, foram dignos de pena, que para mim é o pior dos sentimentos que podemos sentir por uma pessoa. Não me orgulho muito em dizer isso, mas já senti pena algumas vezes na minha vida, fico até meio puto quando as pessoas sentem pena de mim.
Bem vamos aos fatos, como falei antes foram duas cenas que presenciei, quase que no mesmo dia, uma eu até estava envolvido, não como protagonista apenas conhecia as pessoas, na outra estava apenas em casa no computador quando tudo aconteceu.
A primeira que relatarei, aconteceu com dois conhecidos meus. Os dois tem amigos em comum e se conheceram em uma comemoração de aniversário. O interesse foi mútuo e na semana seguinte os dois combinam uma saída, não sei bem se foi um cinema ou um jantar. Depois de mais algumas saídas e noites amorosas, um dos dois decide que a coisa está ficando muito séria, que não quer continuar a sair todos os finais de semana com o seu par. Decide conversar sobre o assunto sábado a tarde, depois da praia, no trajeto que os leva para casa. Depois da conversa fica tudo acertado entre os dois, que continuariam a se ver mas sem o compromisso de ser todos os finais de semana, fica acertado até a questão da fidelidade, nenhum dos dois deve fidelidade ao outro etc etc etc. Logo mais a noite no barzinho que haviam combinado de ir os ficam juntos mais uma vez, só que o convite para passarem a noite juntos é recusado, e segue para casa. Para sua surpresa quando chega em casa há uma pessoa a lhe esperar, justamente aquela que acabou de deixar em casa e que quer saber porque recusou o convite para passarem a noite juntos. Desespero por pura carência
A segunda eu só sei uma das partes pois só vi / escutei a parte da mulher que gritava debaixo da minha janela. Estava eu assistindo um filme tarde na noite quando escutei alguém falando ao telefone em um tom muito alto. Abri as cortinas e comecei a acompanhar a conversa do telefone que estava bem mais interessante que o filme. Pelo que entendi de tudo o marido/namorado havia mudado as fechaduras de casa e deixado as coisas dela no hall, no lado de fora do apartamento. Ela deve ter feito um escândalo muito grande pois os vizinhos ligaram para a policia que prontamente a retirou de lá e levou para a delegacia. A mulher chorava gritava e implorava para voltar, que ela faria qualquer coisa, que mudaria qualquer coisa, que seria uma mulher diferente etc etc etc. Patético.
Vou deixar apenas algumas perguntas para concluir porque não podemos ser auto-suficientes? Por que não podemos ser felizes sozinhos?

sábado, 21 de novembro de 2009

Sangue nos olhos

Sangue nos olhos, escutei esta expressão quando andava de skate, queria dizer que quando alguém estava com sangue nos olhos era um misto de vontade, gana. Há algum tempo venho procurando o significado da expressão, e descobri que quando fazemos muito esforço alguns vasos sanguíneos podem estourar deixando os olhos vermelhos, literalmente com sangue nos olhos. Então quando nos esforçamos muito para fazer alguma coisa, quando realmente nos dedicamos a alguma coisa, ficamos com sangue nos olhos.

Quando escutei essa expressão pela primeira vez estava em um momento difícil da vida, beirava a depressão, e posso dizer sem sombra de dúvida que viver com sangue nos olhos me ajudou muito. Passei a me forçar a fazer coisas banais, do cotidiano com sangue nos olhos. Tinha que lavar roupa, lavava roupa com sangue nos olhos, tinha que ir comprar pão, ia com sangue nos olhos. Tudo que tinha que fazer, que era obrigação me forçava a fazer com muita vontade com muita gana, como se não houvesse amanhã. E vou dizer isso foi muito bom. Estava sempre de bom humor, nada de ruim me abalava, pois quase tudo que fazia era com gana, com muita vontade.

Por fazer quase tudo com vontade, as coisas eram feitas quase que a perfeição na maioria das vezes, quando isso não acontecia era por excesso de vontade. O erro era perdoado imediatamente porque todos viam que tinha me esforçado.

Há algum tempo tinha me esquecido de como foi bom na época em que “ter sangue nos olhos” era meu lema de vida. Passei a fazer certas coisas displicentemente, algumas vezes até só para cumprir tabela. Só para cumprir tabela é péssimo. Vou confessar já fiz sexo só para cumprir tabela e vou confessar mais ainda, foi pior para mim do que para ela.

Antes de mais nada, quero dizer que tento seguir isso, com todas as minhas forças mas nem sempre consigo. Vamos ao meu conselho, faça tudo na sua vida com sangue nos olhos! Desde as coisas mais simples da vida até as que no exijam mais força. Isso é um treinamento para as dificuldades, quando temos realmente que utilizar todas as nossas forças. Se já está acostumado a usar todas as suas forças para fazer tudo vai tirar de letra as coisas mais difíceis. Vai tomar banho tome aquele banho limpe tudo muito bem e de maneira rápida. Se vai na esquina comprar pão vá sorridente e com vontade, escolha os pães que julgar os melhores, caso contrário periga chegar em casa e descobrir que só trouxe pães que não te agradam.Vai sair com uma garota, dê o seu máximo, mesmo sabendo que nunca mais vai vê-la, deixará uma boa impressão e ela sempre se lembrará de você. Se realmente não for fazer qualquer coisa com vontade com gana digo sem medo de errar, não vale nem a pena fazer. Se for jogar qualquer coisa jogue para ganhar e de goleada. Ganhar de goleada, é a maneira mais respeitosa de ganhar de um adversário, ganhar de goleada quer dizer que você deu o seu máximo o tempo todo, eu odeio o Olé!!!!!

Viver com sangue nos olhos não é só bom para você, contagia! Ninguém agüenta conviver com uma pessoa que tenha sangue nos olhos se não tiver também.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Por Quê Tocamos o Terror?

Texto mais do que foda do meu camarada Arthur Muhlenberg

Valeu Arthurzão

Massa funkeira não me leve a mal, mas vou ter que dar um papo aqui que pode gerar uma certa nóia nas mentes mais fracas. Geral tá vendo que a simples chegada do Mengão no G4 provocou hecatombes generalizadas de norte a sul na arcoirilândia. A presença do Fuderosão atemoriza, apavora, intimida, isso é inegável. Bambis, porcos, galinhas, chorolados e smurfettes começaram a pipocar e a perder pontos quando não podiam perder. Enquanto isso, o Mengão Justiceiro passava o rodo e subia, na humildade, um degrau de cada vez. É nóis sempre, maluco.

Estamos entre amigos, não precisa se envergonhar só porque estamos falando a real. Não estamos viajando ou sendo soberbos, arrogantes, auto-suficientes. Enfim, não estamos sendo rubro-negros normais, estamos sendo sincerões. Existe outra justificativa para a flatulência que se tornou epidêmica entre os times que disputam o título e Liberta assim que nós botamos a cara? Claro que não! É o Fuderosão botando fogo pelas ventas e tocando o terror na humildade máxima.

Mas é bom que nós consigamos manter um distanciamento crítico de tudo isso. Se liga na idéia. O Mengão assusta não apenas porque o time tá jogando mais bola que os outros. Isso é do futebol, todo ano tem um time que tá jogando melhor. Mas só isso não basta pra tocar o terror que nós tocamos. O que congela o sangue da arcoirizada malvestida é a nossa representatividade. É isso que deixa vagabundo bolado.

Eles tão ligados que a Nação se espalha homogênea e majoritariamente em todos os estratos da sociedade. O Flamengo ta junto e misturado na malha do tecido social. Estamos sempre na parada, seja onde for a parada. Não tem como tentarem dar uma volta no Mengão. A Nação não deixa.

Além da Globo, da CBF, da CIA e da Microsoft, que fecharam com a gente faz tempo, estamos também enxertados lá no alto comando da PM paulista, tirando o mando de campo dos gambás. Estamos também no STJD, garantindo a pena mínima pra 3 bambinos que se excederam no uso da força. Estamos também no seio da porcaiada, criando tumulto e garantindo a excursão de fim de ano da Porcolândia até Assunción do Paraguai. Valeu, Obina!

Enfim, os caras têm motivos justos e coerentes pra ficarem cheio de medinho. A gente é que não pode ficar se achando. Vamos continuar no sapato, fazendo a nossa parte e secando geral que puder atrapalhar nossos planos. Ainda não ganhamos nada, mas não perdemos nada por esperar.

SAPATINHO-MAXIMO

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Tudo acontece em Elizabethtown

Acabei de assistir ao filme em questão, e ele acaba de entrar na minha cinemateca VIP. É eu tenho uma parada destas, que lá estão filmes que gosto de rever. Tem de tudo, Xmen, Stranger than Fiction, E o Vento levou (pqp, não acredito que escreví isso), Amelie Polan, Almost Famous, Top Gun, Singles, etc etc etc. este post não é sobre os filmes que tenho, mas sim sobre Elizabethtown.

O Orlando Bloon acaba de ter o seu grande fiasco, dando um prejú de 1 bilhão de dolares na empresa que trabalha, e devolta em casa quando estava prestes a cometer um Arakiry em sua bicicleta ergométrica, outra ideia muito imbecil, recebe a notícia que seu pai havia morrido.

Pois é no desenrrolar do filme o cara conhece a mulher da sua vida, e melhor se conhece, mas na melhor parte do filme ele faz uma viagem "guiada" junto com o seu pai, na verdade com as cinzas dele, e as vai despejando nos lugares que ele acha que seu pai gostaria de ser enterrado.

Pois bem, como no filme eu também sinto falta do meu pai, como no filme eu não era chegado no meu pai e sinto falta disso também. Como no filme meu pai era adorado por muita gente e com a morte dele muita gente me acolheu no seu enterro. Como no filme eu queria ter uma Claire na minha vida. Como no filme eu queria ter feito uma viagem daquelas com o meu pai....

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O vazio

Pois bem hoje acordei com vazio dentro de mim que foi foda. Me perguntei o que tinha para fazer, o que havia por realizar, coisas nada nobres. Preocupações nada nobres. Ao longo do dia quando ia terminando as coisas que tinha para fazer a senssação de vazio não passava, pior aumentava. Por isso me pergunto, sou uma pessoa vazia? Neeeeeee, acho que não. Acho que falta alguma coisa para preencher o vazio, acho que foi por causa do sonho que tive.

Sonho muito louco o que tive, como a maioria deles, eu era uma pessoa totalmente diferente do que sou. Não me venham com aquelas teorias que é um sentimento reprimido de ser diferente porque não é, gosto de ser como eu sou. Mas neste sonho algumas de minhas qualidades, de que não gosto, eram substituidas por alguns defeitos que gostaria de ter, seria portanto um cara pior do que sou, talves menos careta e menos rabugento, talves uma cara mais cool, mais animado, etc. Mas não era eu.

Tenho certeza que várias pessoas gostariam desse novo eu, mas tenho certeza que os meus amigos e minha famíla, o detestariam. Talves eu fosse até mais rico mas com certeza mais infeliz. Talves não tivesse meus filhos, e por isso minha vida teria muito menos razão.

Este sonho me fez pensar em muitas coisas mas me fez ver com muita clareza, que tenho muito mais a agradecer do que tenho do a desejar a ter.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

dialogozinho

chupado do blog http://migre.me/s/7mrh

Eu te trai. Só vim pra dizer isso.
- Como se eu nunca tivesse desconfiado.
- Agora tem certeza. E não foi só uma vez, não. Foram várias.
- Ãh. Tá. Que mais?
- Te trai em bares. Restaurantes. Boates. Clubes sociais. Em carros, motéis, hotéis e becos. Em casa também.
- Escuta...
- Mas te traí principalmente na minha cabeça. Te diria que desde o segundo dia que oficializamos alguma coisa. É, desde o segundo dia eu tive outra na minha cabeça. O tempo todo. Cada momento.
- Mas que...
- Era outra durante as refeições. Uma terceira quando estávamos atirados nus nos sofá assistindo alguma comédia romântica vagabunda. No supermercado eu tinha uma especial, sempre a mesma. Estranho, né? Mas no sexo eu sempre fui promíscuo. Rolou com alguns caras algumas vezes e cheguei a tatear sua vagina querendo encontrar um pau ali.
- Aaaah, que horror...
- Não, nada a ver com ser gay ou não. Era apenas para não estar com você, entende? E quando te apresentei para os meus pais, tive que me policiar para lembrar do teu nome, já que na minha cabeça era outra pessoa totalmente diferente que eu queria ver estourando aquela champanhe antes do peru.
- Puta merda...
- É. Chegou num ponto que eu quase acreditei nisso, sabe? Que você não era você, e sim uma outra.
- E qual delas?
- Não sei, qualquer uma, contanto que não fosse você. Até hoje isso me intriga, cinco anos juntos e...
- E você veio aqui só pra...
- Sim. Achei que devia jogar limpo contigo.
- Sinceramente, não precisava. Nem sei o que dizer, eu...
- Não precisa dizer nada, não, tranquilo. Não te ouvia naquela época e acho não quero começar agora. Nem te conheço, na real, então...
- Não sei, talvez se você me conhecesse de verdade, poderia até gostar, não acha?
- Ah, não, isso seria algo totalmente absurdo. A verdade é definitiva, acaba com qualquer outra possibilidade. Prefiro manter as portas abertas, enfim...
- E você? Foi sempre você?
- Me diga você.
- Não lembro, eu...
- Pois é.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Família

Dizem que família é muito bom na foto, pois eu discordo. Famíla é muito bom perto da gente, reclamando, brigando, implicando, mas também dando força, apoiando, ajudando. Eu realmente não entendo quem não tem uma relação próxima com a família, conheço gente que fica meses, até anos sem falar com irmãos, gente que fica muito tempo sem falar com os pais, eu mesmo já fiquei muito temposem falar com a minha família, mas confesso que sinto muito falta.

Eu não escolhí a minha família, mas acho que ela foi escolhida para mim a dedo!!!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Amigo âncora

Costumo fazer listas de tudo. Separo organizo e listo tudo. Não é diferente com conhecidos e amigos. Pera aí você que está pensando que mantenho um ou vários caderinhos cheios de lista, claro que não! Isso tudo fica dentro da cachola, e volta e meia uma lista some e outra toma o seu lugar. Claro que isso é fruto da minha doideira, fico horas falando sozinho e estas listas são alguns produtos dos meus devaneios.

Pois bem, outro dia estava eu no banho, é a água quente é muito inspiradora, colocando algumas pessoas como amigos lhldcdecedlc (me dou ao direito de não revelar a classificação alguém pode ficar assombrado) e uma certa pessoa (me ao direito também de não revelar o sexo), e algumas caracteristicas dessa pessoa me chamaram a atenção. Ela é amiga está sempre lá quando se precisa dela, geralmente nos momentos ruins, se faz presente sempre, é simpático com namorados e namoradas que não fazem parte do ciclo de amizades, proporciona viagens e sempre vai onde é convidado. Mas, uma coisa me chama muito a atenção, ela não se alegrava com as conquistas e felicidades. Sorria, se fazia presente é bem verdade, finge que está feliz por todos, mas o olhar não o deixa mentir. Inveja? Não, claro que não! Essa pessoa quer ver os amigos mal, não por querer mal, mas sim para se fazer necessário. Para que os amigos e amigas peçam o seu ombro amigo, que por sinal é o melhor. Os conselhos, ah os conselhos estes são os melhores. Na hora da angústia parece ser o melhor dos conselhos, mas depois com a cabeça fria você vê mais claramente que podia ter feito diferente, que aquela situação podia ser diferente que o conselho foi bom até te fez se sentir melhor na hora mas podia ter sido mais apaziguadora, mais eazy going. Já muito naomoros serem desfeitos, carreiras serem destruidas, e até amizades serem desfeitas por conta destas pessoas.

Pois bem as classifiquei como sangue sugas da desgraça. Graças a Deus conheço poucas pessoas que se enquaicham nesse perfil, e agradeço mais ainda por não ser amigo de nenhuma delas, apesar de algumas serem bastante próximas, mas graças a deus uma delas não pretendo ver nunca mais, nunca mais!!!!!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Auto Estima

Texto devidamente "roubado" do Blog do casseta helio de la penha

Você anda cabisbaixo, com a moral no pé, se sentindo um merda? Fique tranqüilo, você não está sozinho nessa. Não existe ninguém bem resolvido, nem os mais bem sucedidos. A humanidade é dividida em pessoas com baixa autoestima e mentirosos. Portanto, mais fácil que elevar o astral é sair por aí espalhando o caô de que você se sente o máximo.

O brasileiro possui uma autoimagem muito ruim, cheia de chuviscos e fantasmas. Isso porque não tem grana para pagar uma boa tevê a cabo e tampouco a gatonet fornecida pelos milicianos. Muitos acabam recorrendo a livros de autoajuda, cursos e terapias, o que além de não elevar a autoconfiaça, reduz ainda mais a autoconta bancária.

O primeiro passo para sair dessa é se conhecer melhor. Mire-se no espelho e veja que qualidades você tem. Anote num papel e não mostre pra ninguém. Ouvir uma gargalhada nessas horas pode te derrubar. Em seguida, liste os seus defeitos. Mas só parta para essa etapa se estiver com bastante tempo livre. Olhar-se no espelho é muito importante para valorizar o seu eu interior, porque o seu eu exterior você vai ver que não vale nada mesmo.

Pessoas com baixa autoestima estão mais sujeitas a depressão, a contrair doenças e namoradas feias, o que não contribui em nada para formar uma personalidade mais segura. De qualquer forma, algumas medidas podem ser tomadas.

1- Tome a medida da sua barriga e em seguida comece uma dieta rigorosa.
2- Liberte-se de suas culpas. Arrume alguém para responsabilizar por seus fracassos – pode ser seu pai, seu patrão, sua parceira ou seu filho. Aliás, tem certeza de que é mesmo o pai desse moleque ?
3- Ouça com atenção as críticas que te fazem. Em seguida, respire fundo e enfie a mão na cara desse imbecil.
4- Avalie suas qualidades profissionais e peça um aumento para o seu chefe. Se ele se recusar a dar, não desista, aja com determinação. Faça uma chantagem, ameace contar pra todo mundo que sabe que ele é corno. Essa tática costuma dar certo, quando não dá demissão por justa causa.
5- E o mais importante: em hipótese alguma, nunca, mas nunca mesmo, volte a ler este tipo de artigo.

Dessa forma você vai se tornar uma outra pessoa. O problema da baixa autoestima não estará superado. Mas agora ele não é seu, é da outra pessoa. E você não tem nada a ver com isso.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Musiquinha

Segunda carta

Meu Amor,

Hoje acordei ao seu lado e fiquei te obsevando dormer. Sua respiração profunda e pausada me trazia tranquilidade. Seus cabelos bagunçados emoldurava seu rosto angelical. O seu corpo meio envolto nos lençóis revelava detalhes do seu corpo que ainda não havia reparado. O ar frio arrepiava partes da sua pele. O silêncio do quarto tornava a cena ainda mais linda, te deixava ainda mais perfeita.

Fiquei neste estado de êxtase não sei por quanto tempo, perdi a noção de tempo, mas quanto mais eu te admirava mais eu queria eternizar aquele momento. Não conseguia parar de te olhar. Pensei em ajeitar o seu lençol mas corria o risco de te acordar ou não ver mais os arrepios.

Em um gesto natural de quase acordada você se aconchegou no meu corpo e enrroscou nossos pés e pernas, suspirou profundamente quase implorando por cafuné. Ajeitei o seu cabelo que teimava em cair sobre o seu rosto. O perfume dos seus cabelos era quase embriagante.

Ficamos assim por mais alguns instantes, maravilhosos instantes, trocando calor de nossos corpos. O seu cheiro me inebriava, foi maravilhoso. Em um outro gesto espontâneo você se virou para mim e com os olhos semi abertos sorriu e me beijou levemente e disse o mais maravilhoso Bom Dia que já recebi.

sábado, 12 de setembro de 2009

Primeira Carta

Meu futuro Amor,
Você nem ainda apareceu e eu já sinto falta de você. Já sinto falta de você ao meu lado, das nossas conversas, não profundas das quais falamos sobre o que achamos, das nossas ideias e aspirações. Sinto falta das nossas conversas sem importância, mas que para mim são as que importam. As conversas de como foi o seu dia, o que de importante te aconteceu hoje. Quero saber da menina chata do trabalho do chefe tirano, do trânsito caótico na volta para casa. Do telefonema fora de hora de telemarqueting. Da mulher reclamona na fila do banco.

Saber de como foi o seu dia de como passou e como se sentiu me aproxima de você. Quero saber se passou bem o dia!!!

Seja não só minha futura paixão, seja minha amiga, seja minha companheira....

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cartas

O post a seguir foi modificado para não melindrar possíveis leitores e leitoras...



Sempre fui taxado como um cara não romântico, sempre como um cara racional. Não gosto disso e sempre tentei lutar contra isso. Já até fiz análise para tentar aprender a expressar as minhas emoções, a transformar em palavras o que estou sentindo. Acho que foi Oscar Wild que disse que a melhor maneira de dizer tudo o que sente, mas não se tem coragem de falar cara a cara é através de uma carta.

Desde que trabalhei a noite, passei a sofre crises de insônia. Odeio insônia! A única coisa boa da insônia é que de vez em quando posso assistir sem interrupções a filmes excelentes. Hoje despretensiosamente, comecei a assistir "message in a bottle", que conta a história de um cara que escreve cartas para a mulher, já morta, e as joga no mar dentro de garrafas. Isto me inspirou, não para escrever para pessoas que já passaram pela minha vida, e sim para as que ainda virão. Quero fazer isso como exercício para melhorar a expressão dos meus sentimentos.

Com o passar do tempo acho que amoleci, fiquei menos matador. Se estivesse passando o que estou agora a alguns anos atrás, e acreditem eu passei, não estaria aqui escrevendo isso, estaria sim "correndo atrás do tempo perdido", tentando resolver a carência com a primeira que me desse atenção. O tempo não só me amoleceu mas também me fez ficar mais seletivo. A primeira que me dá atenção não mais me satisfaz...

Como hoje já não estou mais apaixonado por ninguém, passarei a escrever cartas para a minha futura paixão. para a pessoa que ocupará parte do meu coração.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Fim de semana

O final de semana foi prolongado. O sete de setembro é um dia de civilidade com paradas militares em todo o pais e tudo mais. passei os dois primeiros em compania dos meus filhotes lindos. Amo o final de semanaque passo com eles, até digo que é o final de semana deles.

Mas hoje tirei o dia para mim só para mim! Acordei nem tão cedo e decidido a ir ao clube pegar uma piscina, jogar um tenis. Mas ao deixar a minha mãe na casa da minha vó não resistí e descidí ir a praia que estava linda.

Antes de colocar meus pés na areia dei uma caminhada na pista fechada o ceu não tinha uma nuvem sequer, e a caminhada foi muito boa para pensar muitas coisas e repensar outras. Mas o melhor ainda estava por vir. Quando estava prestes a finalmente deixar minhas coisas com um barraqueiro e dar aquele mergulho o cel tocou. Era minha irmã me chamando exatamente para ir a praia.

Compania agradavel papo melhor ainda, depois da praia almoço bom bonito e barato no Azeitona.
Fim de semana quase perfeito...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Felicidade

Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

Carlos Drumond de Andrade

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Dia 1

O hotel tem uma peculiaridade, se ouve tudo de todos em qualquer lugar. Nem preciso dizer que acordei muuuito cedo, mas só largui a cama por volta das 9 e fui tomar café. Já haviam me alertado que o café aqui não é dos melhores, mas até que odo hotel é tomável. Forrei bem o estomago para aguentar o dia todo e voltei ao quarto. Tomei meu banho e arrumei a mochila de tal forma que poderia passar o dia todo fora .

Fui em direção a Porto Madero. É estranho, como o hotel é no cntro eu saindo de bermuda todo mundo chegando para trabalhar. Era cedo cerca de 10 da manhã então a maioria dos bares ainda estava abrindo mas mesmo assim o passeio foi execelnete. Percorrí Porto Madero todo e voltei em direçã a Casa Rosada passando por uma feirinha recomendada de artezanato. Qual não foi minha surprsa que estva havendo uma baita de uma manifestação na Praça de Mayo. Me ví no meio dela, e é realmente emocionante ver como o Argentino é apaixonadofiz inúmeros vídeos e fotos foi muito bom. Tive que voltar ao hotel pois estava enxarcado de suor tamanha a minha empolgação, até Bumbo eu toquei!

Tomei uma ducha para me refrescar edecidí que iria comprar oingresso para o ogo do Boca ou do River. Como o oca joga como visitante já haviam me dito que seria difícil então fui falar com o pessoal do hotel. Na recepção conhecí Um equatoriano que esta no hotel com o filho que estava de saída para a Bombonera tentar comprar as entradas e fui com ele. Quando chegamos ficamos sabend que as visitas ao estádio só são feitas pela manhã ficamos de voltar amanhã então. Comprei uma camisa do Boca, e passamos o resto do dia no caminito assistindo tango e bebendo cerveja.

Agora vou tomar banhim e sair para jantar e night!!!

Amanhã conto como foi!!!

Dia ário de viagem dia 1

Como eu havia prometido a alguns vou tentar postar diariamente portanto estou devendo o post de ontem,o dia da chegada. Chegamos no aeropporto eu Mommy e Danizinha fiz o check in e a declaração dos eletrônicos, ahei melhor fazer por via dasdúvidas. Entrei para a área de embarque um tumulto só vários voos sendo arendidos no mesmo portão pessoasmal educadas seesbarrando só vendo. Eu que estou mais do que relax esperei o tumulto passar e fui, os lugares no avião são marcados mesmo.

O voo correu sem problemas ainda mais que o vinho ervido foi um Terrazas malbec que estava ótimo, tmei 3 taças/copos e dormí o resto da viagem ao som de Janis Joploin.

Cheguei no hotel por volta das 12:30 e fui dar uma volta pelas redondezas, há vários bares e casas da luz vermelha pelas redondezas, parei em um bastante simpático que tocava um blues ao vivo. Tomei algumas cervas conhecí alguns melhores amigos de infância (rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs) e fui dormir porque o dia prometia...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Diário de viagem

             Eu só viajo amanhã mas vou começar o diário hoje pois já fiz alguns preparativos. O chato e penoso para mim é arrumar a mala, odeio fazer isso, não pela tarefa em sí, mas por ter que decidir o que levar e o que não levar. E se eu me esquecer de alguma coisa? E se eu levar coisas demais e ficar carregando peso extra desnecessáriamente?

             Pois bem as coisas mais essenciais eu já fiz, comprei os Dolares e pesos necessários para os dias que ficarei lá, separei o passaporte, a camera digital e o Ipod. Já tirei a mala e uns casacos do armário para tomarem um ar. Já tenho uma ideia de que roupas vou levar, já que a previsão do tempo não é das mais animadoras vou levar muitos casacos, já está tudo separado amanhã dou mais uma verificada e coloco na mala.

             Bem acho que é isso amanhã posto como foi tudo inclusive o voo...

domingo, 23 de agosto de 2009

Filhos

Minha vida se divide em antes dos filhos e depois dos filhos. Agradeço todos os dias por estas duas bençãos na minha vida. O Otavio e a Ana Carolina são as duas razões da minha vida cada um com suas características mudaram a mina maneira de ver o mundo e até de como ser, das minhas ambições e tudo mais. O Otavio por ser meigo, atencioso, amigo me fez ser calmo e tolerante, a Ana com com sua atitude e força me ensinou a dizer não as pessoas queridas. cada um a sua maneira me ensina todos os dias, de maneira nem sempre agradavel a ser um cara melhor.

O destino pregou, como sempre, uma peça na minha vida, me afastando de uma pessoa muito querida. Mas quase que ao mesmo tempo me presenteou de uma maneira muito inesperada a volta a convivência com a minha filha. Foi mais do que um presente do destino para mim foi como se ela tivesse nascido novamente.

Talves quem não conhece a história talves estava achando que estou exagenrando, mas lhes garanto que não. Ana Carolina tem um uma personalidade muito forte, e faz de tudo e usa de todos os artfícios para fazer valer as suas vontades. Ao longos de seus 7 anos desenvolveu com a conivência da mãe uma habilidade de só fazer o que quer. Não que ela tenha desenvolvido uma capacidade psíquica de suguestão as pessoas, mas sim uma forma de chantegear a mãe e está sucumbir as suas vontades.

A mais ou menos um ano, Ana Carolina, não sei por que cargas d'agua descidiu que não viria mais passar os finais de semana com o pai, e hoje nem quero mais saber porque. Da mesma maneira que ela decidiu não vir mais este final de semana ela decidiu que voltará a vir. Isso depois de quase um mês sem mesmo aparecer quando eu ia buscar e devolver o Otávio. Neste longo e tenebroso inverno a sentia distante e fria comigo. Por várias vezes escutei escutei dela que não gostava de mim, e quando perguntava se estva com saudades de mim respondia sem a menor cerimônia que não. Por inúmeras vezes se recusou a falar comigo ao telefone. A cada recusa, a cada não, era como se fosse um tapa na minha cara. Nào foi uma só vez me perguntei o que eu teria feito para que ela não gostasse de mim, por que estva fazendo aquilo comigo. Por inúmeras vezes me sentí menor, me sentí incompleto e até imcapaz. Por algumas vezes e por alguns instantes cheguei a desistir, é entregar os pontos e como se diz por aí entregar na mão de Deus.

Toda esta situação não só me afetava mas a todos na minha família. Quem mais sofria era minha mãe. Mesmo com a recusa de vir nos visitar mesmo sem querer conviver conosco minha mãe não desistiu um só instante, e todos os dias, a sua maneira me fazia não desistir mesmo quando já havia desistido. Todos com seus comentários e cobranças me ajudaram a nunca desistir dela. Até mesmo pega-la a força com oficial de justiça e PM's já me aconselharam a fazer, coisa que eu acho nunca ser capaz de fazer.

Neste ano que passou muitas brigas, discussões, e chateações pautaram essa relação familiar, mas como meu sábio avô dizia "A vida é que nem novela: se não está tudo bem, é porque ainda não acabou". Nunca acreditei muito nisso, mas confesso que começo a mudar a minha opinião sobre isso. Temos sim a vocação para sermos felizes.

Semana passada, muito triste com os útimos acontecimentos da minha vida, carente, me abaixei mais uma vez quase certo que escutaria um enorme e sonoro não pedí mais uma vez para falar com a minha filha ao telefone. Para minha feliz supresa ela veio ao telefone, e não só isso, quando disse que seria aniverssário da Vó Vera ela prontamente disse que fazia questão de vir. Imediatamente as nuvens foram sopradas para longe e o sol voltou a brilhar. Como nem tudo é perfeito ela ainda não dormiu mas veio os dois dias. Diferentemente das vezes que esteve comigo neste último ano esteve sempre amável comigo e fazia quaestão de ser carinhosa. No frigir dos ovos ela até pediu para ficar masi um pouco, o que para mim foi glória.

Com toda a certeza posso afirmar "Quando Deus fecha uma porta, Ele abre uma janela" e com toda a certeza a paizagem que ela mostra é linda.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Culhão

Eu já havia lido este texto a algum tempo. Ele me fez pensar sobre muitas coisas. Por destino ou não o recebí por mail agora a pouco de um amigo. O relí com outros olhos, não concordo com algumas coisas escritas mas mesmo assim continuo gostando muito do que foi escrito por isso repasso só não sei o autor....

Eu falo de CULHÃO. Você tem?

Culhão. Homem tem que ter culhão.
Não aquela macheza de lutador de vale-tudo, nada disso. Isso aí de força física qualquer mané tem, aliás, força física é coisa de mané.
Eu estou falando de culhão, bolas. Culhão de gostar de mulher forte e não fugir dizendo que prefere uma mulherzinha. De assumir um compromisso e não ficar se refugiando nos braços de umas putinhas de carne firme e bunda empinada quando a coisa apertar, só para se sentir macho. Culhão de botar filho no mundo e cuidar, e agüentar a mulher histérica na gravidez, e agüentar ver o parto sem desmaiar. E ainda ter tesão depois. Culhão de admitir quando está errado. De bater o pé quando está certo. De encarar a vida e não se acomodar para deixar o sangue esfriar. De chorar quando sentir vontade, porque chorar é coisa pra macho. De se emocionar com algo mais do que futebol. De mandar tudo às favas às vezes e se mandar pra se encontrar. Culhão de ir embora quando as coisas são irreparáveis em vez de sentar a bunda no sofá e esperar uma intervenção divina. De tentar consertar tudo quando vale a pena.
Culhão de viver as coisas mesmo sabendo que pode se dar mal no fim. Mesmo tendo certeza de que vai se dar mal no fim. A vida não tem anestesia e anda de mãos dadas com a dor. De não rir de piadas sem graça para agradar. De assumir o que gosta e o que não gosta mesmo que vire motivo de chacota. De ser absolutamente devotado a algo, música ou uma mulher, sem ter pudores ou se importar com o resto do mundo.
Culhão de ir atrás dos sonhos, por mais bestas e utópicos que pareçam. E conseguir realizá-los e calar a boca de todo mundo. De se vestir como bem entender. De tomar uns porres e dar uns vexames e fazer de novo depois. De pedir colinho quando precisar em vez de ficar se fazendo de fortão. De resistir às tentações da carne, porque a carne é fraca, mas a cabeça não pode ser. De se jogar quando o abismo chama. Culhão de trocar o certo pelo duvidoso sem pestanejar quando tem que ser feito, porque tem que ser feito. De não fingir. De falar em vez de ficar se esquivando. De não sumir e encarar as coisas quando devem ser encaradas.
Acho que é isso. Culhão.
Você tem culhão? Espero que você tenha.
Ou que o seu homem tenha. Ou aprenda a ter.
Se bem que isso não se aprende, é inerente.
Ou você tem, ou você não tem.
Espero que você tenha.