quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Tudo acontece em Elizabethtown

Acabei de assistir ao filme em questão, e ele acaba de entrar na minha cinemateca VIP. É eu tenho uma parada destas, que lá estão filmes que gosto de rever. Tem de tudo, Xmen, Stranger than Fiction, E o Vento levou (pqp, não acredito que escreví isso), Amelie Polan, Almost Famous, Top Gun, Singles, etc etc etc. este post não é sobre os filmes que tenho, mas sim sobre Elizabethtown.

O Orlando Bloon acaba de ter o seu grande fiasco, dando um prejú de 1 bilhão de dolares na empresa que trabalha, e devolta em casa quando estava prestes a cometer um Arakiry em sua bicicleta ergométrica, outra ideia muito imbecil, recebe a notícia que seu pai havia morrido.

Pois é no desenrrolar do filme o cara conhece a mulher da sua vida, e melhor se conhece, mas na melhor parte do filme ele faz uma viagem "guiada" junto com o seu pai, na verdade com as cinzas dele, e as vai despejando nos lugares que ele acha que seu pai gostaria de ser enterrado.

Pois bem, como no filme eu também sinto falta do meu pai, como no filme eu não era chegado no meu pai e sinto falta disso também. Como no filme meu pai era adorado por muita gente e com a morte dele muita gente me acolheu no seu enterro. Como no filme eu queria ter uma Claire na minha vida. Como no filme eu queria ter feito uma viagem daquelas com o meu pai....

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O vazio

Pois bem hoje acordei com vazio dentro de mim que foi foda. Me perguntei o que tinha para fazer, o que havia por realizar, coisas nada nobres. Preocupações nada nobres. Ao longo do dia quando ia terminando as coisas que tinha para fazer a senssação de vazio não passava, pior aumentava. Por isso me pergunto, sou uma pessoa vazia? Neeeeeee, acho que não. Acho que falta alguma coisa para preencher o vazio, acho que foi por causa do sonho que tive.

Sonho muito louco o que tive, como a maioria deles, eu era uma pessoa totalmente diferente do que sou. Não me venham com aquelas teorias que é um sentimento reprimido de ser diferente porque não é, gosto de ser como eu sou. Mas neste sonho algumas de minhas qualidades, de que não gosto, eram substituidas por alguns defeitos que gostaria de ter, seria portanto um cara pior do que sou, talves menos careta e menos rabugento, talves uma cara mais cool, mais animado, etc. Mas não era eu.

Tenho certeza que várias pessoas gostariam desse novo eu, mas tenho certeza que os meus amigos e minha famíla, o detestariam. Talves eu fosse até mais rico mas com certeza mais infeliz. Talves não tivesse meus filhos, e por isso minha vida teria muito menos razão.

Este sonho me fez pensar em muitas coisas mas me fez ver com muita clareza, que tenho muito mais a agradecer do que tenho do a desejar a ter.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

dialogozinho

chupado do blog http://migre.me/s/7mrh

Eu te trai. Só vim pra dizer isso.
- Como se eu nunca tivesse desconfiado.
- Agora tem certeza. E não foi só uma vez, não. Foram várias.
- Ãh. Tá. Que mais?
- Te trai em bares. Restaurantes. Boates. Clubes sociais. Em carros, motéis, hotéis e becos. Em casa também.
- Escuta...
- Mas te traí principalmente na minha cabeça. Te diria que desde o segundo dia que oficializamos alguma coisa. É, desde o segundo dia eu tive outra na minha cabeça. O tempo todo. Cada momento.
- Mas que...
- Era outra durante as refeições. Uma terceira quando estávamos atirados nus nos sofá assistindo alguma comédia romântica vagabunda. No supermercado eu tinha uma especial, sempre a mesma. Estranho, né? Mas no sexo eu sempre fui promíscuo. Rolou com alguns caras algumas vezes e cheguei a tatear sua vagina querendo encontrar um pau ali.
- Aaaah, que horror...
- Não, nada a ver com ser gay ou não. Era apenas para não estar com você, entende? E quando te apresentei para os meus pais, tive que me policiar para lembrar do teu nome, já que na minha cabeça era outra pessoa totalmente diferente que eu queria ver estourando aquela champanhe antes do peru.
- Puta merda...
- É. Chegou num ponto que eu quase acreditei nisso, sabe? Que você não era você, e sim uma outra.
- E qual delas?
- Não sei, qualquer uma, contanto que não fosse você. Até hoje isso me intriga, cinco anos juntos e...
- E você veio aqui só pra...
- Sim. Achei que devia jogar limpo contigo.
- Sinceramente, não precisava. Nem sei o que dizer, eu...
- Não precisa dizer nada, não, tranquilo. Não te ouvia naquela época e acho não quero começar agora. Nem te conheço, na real, então...
- Não sei, talvez se você me conhecesse de verdade, poderia até gostar, não acha?
- Ah, não, isso seria algo totalmente absurdo. A verdade é definitiva, acaba com qualquer outra possibilidade. Prefiro manter as portas abertas, enfim...
- E você? Foi sempre você?
- Me diga você.
- Não lembro, eu...
- Pois é.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Família

Dizem que família é muito bom na foto, pois eu discordo. Famíla é muito bom perto da gente, reclamando, brigando, implicando, mas também dando força, apoiando, ajudando. Eu realmente não entendo quem não tem uma relação próxima com a família, conheço gente que fica meses, até anos sem falar com irmãos, gente que fica muito tempo sem falar com os pais, eu mesmo já fiquei muito temposem falar com a minha família, mas confesso que sinto muito falta.

Eu não escolhí a minha família, mas acho que ela foi escolhida para mim a dedo!!!