quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Dia 1

O hotel tem uma peculiaridade, se ouve tudo de todos em qualquer lugar. Nem preciso dizer que acordei muuuito cedo, mas só largui a cama por volta das 9 e fui tomar café. Já haviam me alertado que o café aqui não é dos melhores, mas até que odo hotel é tomável. Forrei bem o estomago para aguentar o dia todo e voltei ao quarto. Tomei meu banho e arrumei a mochila de tal forma que poderia passar o dia todo fora .

Fui em direção a Porto Madero. É estranho, como o hotel é no cntro eu saindo de bermuda todo mundo chegando para trabalhar. Era cedo cerca de 10 da manhã então a maioria dos bares ainda estava abrindo mas mesmo assim o passeio foi execelnete. Percorrí Porto Madero todo e voltei em direçã a Casa Rosada passando por uma feirinha recomendada de artezanato. Qual não foi minha surprsa que estva havendo uma baita de uma manifestação na Praça de Mayo. Me ví no meio dela, e é realmente emocionante ver como o Argentino é apaixonadofiz inúmeros vídeos e fotos foi muito bom. Tive que voltar ao hotel pois estava enxarcado de suor tamanha a minha empolgação, até Bumbo eu toquei!

Tomei uma ducha para me refrescar edecidí que iria comprar oingresso para o ogo do Boca ou do River. Como o oca joga como visitante já haviam me dito que seria difícil então fui falar com o pessoal do hotel. Na recepção conhecí Um equatoriano que esta no hotel com o filho que estava de saída para a Bombonera tentar comprar as entradas e fui com ele. Quando chegamos ficamos sabend que as visitas ao estádio só são feitas pela manhã ficamos de voltar amanhã então. Comprei uma camisa do Boca, e passamos o resto do dia no caminito assistindo tango e bebendo cerveja.

Agora vou tomar banhim e sair para jantar e night!!!

Amanhã conto como foi!!!

Dia ário de viagem dia 1

Como eu havia prometido a alguns vou tentar postar diariamente portanto estou devendo o post de ontem,o dia da chegada. Chegamos no aeropporto eu Mommy e Danizinha fiz o check in e a declaração dos eletrônicos, ahei melhor fazer por via dasdúvidas. Entrei para a área de embarque um tumulto só vários voos sendo arendidos no mesmo portão pessoasmal educadas seesbarrando só vendo. Eu que estou mais do que relax esperei o tumulto passar e fui, os lugares no avião são marcados mesmo.

O voo correu sem problemas ainda mais que o vinho ervido foi um Terrazas malbec que estava ótimo, tmei 3 taças/copos e dormí o resto da viagem ao som de Janis Joploin.

Cheguei no hotel por volta das 12:30 e fui dar uma volta pelas redondezas, há vários bares e casas da luz vermelha pelas redondezas, parei em um bastante simpático que tocava um blues ao vivo. Tomei algumas cervas conhecí alguns melhores amigos de infância (rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs) e fui dormir porque o dia prometia...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Diário de viagem

             Eu só viajo amanhã mas vou começar o diário hoje pois já fiz alguns preparativos. O chato e penoso para mim é arrumar a mala, odeio fazer isso, não pela tarefa em sí, mas por ter que decidir o que levar e o que não levar. E se eu me esquecer de alguma coisa? E se eu levar coisas demais e ficar carregando peso extra desnecessáriamente?

             Pois bem as coisas mais essenciais eu já fiz, comprei os Dolares e pesos necessários para os dias que ficarei lá, separei o passaporte, a camera digital e o Ipod. Já tirei a mala e uns casacos do armário para tomarem um ar. Já tenho uma ideia de que roupas vou levar, já que a previsão do tempo não é das mais animadoras vou levar muitos casacos, já está tudo separado amanhã dou mais uma verificada e coloco na mala.

             Bem acho que é isso amanhã posto como foi tudo inclusive o voo...

domingo, 23 de agosto de 2009

Filhos

Minha vida se divide em antes dos filhos e depois dos filhos. Agradeço todos os dias por estas duas bençãos na minha vida. O Otavio e a Ana Carolina são as duas razões da minha vida cada um com suas características mudaram a mina maneira de ver o mundo e até de como ser, das minhas ambições e tudo mais. O Otavio por ser meigo, atencioso, amigo me fez ser calmo e tolerante, a Ana com com sua atitude e força me ensinou a dizer não as pessoas queridas. cada um a sua maneira me ensina todos os dias, de maneira nem sempre agradavel a ser um cara melhor.

O destino pregou, como sempre, uma peça na minha vida, me afastando de uma pessoa muito querida. Mas quase que ao mesmo tempo me presenteou de uma maneira muito inesperada a volta a convivência com a minha filha. Foi mais do que um presente do destino para mim foi como se ela tivesse nascido novamente.

Talves quem não conhece a história talves estava achando que estou exagenrando, mas lhes garanto que não. Ana Carolina tem um uma personalidade muito forte, e faz de tudo e usa de todos os artfícios para fazer valer as suas vontades. Ao longos de seus 7 anos desenvolveu com a conivência da mãe uma habilidade de só fazer o que quer. Não que ela tenha desenvolvido uma capacidade psíquica de suguestão as pessoas, mas sim uma forma de chantegear a mãe e está sucumbir as suas vontades.

A mais ou menos um ano, Ana Carolina, não sei por que cargas d'agua descidiu que não viria mais passar os finais de semana com o pai, e hoje nem quero mais saber porque. Da mesma maneira que ela decidiu não vir mais este final de semana ela decidiu que voltará a vir. Isso depois de quase um mês sem mesmo aparecer quando eu ia buscar e devolver o Otávio. Neste longo e tenebroso inverno a sentia distante e fria comigo. Por várias vezes escutei escutei dela que não gostava de mim, e quando perguntava se estva com saudades de mim respondia sem a menor cerimônia que não. Por inúmeras vezes se recusou a falar comigo ao telefone. A cada recusa, a cada não, era como se fosse um tapa na minha cara. Nào foi uma só vez me perguntei o que eu teria feito para que ela não gostasse de mim, por que estva fazendo aquilo comigo. Por inúmeras vezes me sentí menor, me sentí incompleto e até imcapaz. Por algumas vezes e por alguns instantes cheguei a desistir, é entregar os pontos e como se diz por aí entregar na mão de Deus.

Toda esta situação não só me afetava mas a todos na minha família. Quem mais sofria era minha mãe. Mesmo com a recusa de vir nos visitar mesmo sem querer conviver conosco minha mãe não desistiu um só instante, e todos os dias, a sua maneira me fazia não desistir mesmo quando já havia desistido. Todos com seus comentários e cobranças me ajudaram a nunca desistir dela. Até mesmo pega-la a força com oficial de justiça e PM's já me aconselharam a fazer, coisa que eu acho nunca ser capaz de fazer.

Neste ano que passou muitas brigas, discussões, e chateações pautaram essa relação familiar, mas como meu sábio avô dizia "A vida é que nem novela: se não está tudo bem, é porque ainda não acabou". Nunca acreditei muito nisso, mas confesso que começo a mudar a minha opinião sobre isso. Temos sim a vocação para sermos felizes.

Semana passada, muito triste com os útimos acontecimentos da minha vida, carente, me abaixei mais uma vez quase certo que escutaria um enorme e sonoro não pedí mais uma vez para falar com a minha filha ao telefone. Para minha feliz supresa ela veio ao telefone, e não só isso, quando disse que seria aniverssário da Vó Vera ela prontamente disse que fazia questão de vir. Imediatamente as nuvens foram sopradas para longe e o sol voltou a brilhar. Como nem tudo é perfeito ela ainda não dormiu mas veio os dois dias. Diferentemente das vezes que esteve comigo neste último ano esteve sempre amável comigo e fazia quaestão de ser carinhosa. No frigir dos ovos ela até pediu para ficar masi um pouco, o que para mim foi glória.

Com toda a certeza posso afirmar "Quando Deus fecha uma porta, Ele abre uma janela" e com toda a certeza a paizagem que ela mostra é linda.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Culhão

Eu já havia lido este texto a algum tempo. Ele me fez pensar sobre muitas coisas. Por destino ou não o recebí por mail agora a pouco de um amigo. O relí com outros olhos, não concordo com algumas coisas escritas mas mesmo assim continuo gostando muito do que foi escrito por isso repasso só não sei o autor....

Eu falo de CULHÃO. Você tem?

Culhão. Homem tem que ter culhão.
Não aquela macheza de lutador de vale-tudo, nada disso. Isso aí de força física qualquer mané tem, aliás, força física é coisa de mané.
Eu estou falando de culhão, bolas. Culhão de gostar de mulher forte e não fugir dizendo que prefere uma mulherzinha. De assumir um compromisso e não ficar se refugiando nos braços de umas putinhas de carne firme e bunda empinada quando a coisa apertar, só para se sentir macho. Culhão de botar filho no mundo e cuidar, e agüentar a mulher histérica na gravidez, e agüentar ver o parto sem desmaiar. E ainda ter tesão depois. Culhão de admitir quando está errado. De bater o pé quando está certo. De encarar a vida e não se acomodar para deixar o sangue esfriar. De chorar quando sentir vontade, porque chorar é coisa pra macho. De se emocionar com algo mais do que futebol. De mandar tudo às favas às vezes e se mandar pra se encontrar. Culhão de ir embora quando as coisas são irreparáveis em vez de sentar a bunda no sofá e esperar uma intervenção divina. De tentar consertar tudo quando vale a pena.
Culhão de viver as coisas mesmo sabendo que pode se dar mal no fim. Mesmo tendo certeza de que vai se dar mal no fim. A vida não tem anestesia e anda de mãos dadas com a dor. De não rir de piadas sem graça para agradar. De assumir o que gosta e o que não gosta mesmo que vire motivo de chacota. De ser absolutamente devotado a algo, música ou uma mulher, sem ter pudores ou se importar com o resto do mundo.
Culhão de ir atrás dos sonhos, por mais bestas e utópicos que pareçam. E conseguir realizá-los e calar a boca de todo mundo. De se vestir como bem entender. De tomar uns porres e dar uns vexames e fazer de novo depois. De pedir colinho quando precisar em vez de ficar se fazendo de fortão. De resistir às tentações da carne, porque a carne é fraca, mas a cabeça não pode ser. De se jogar quando o abismo chama. Culhão de trocar o certo pelo duvidoso sem pestanejar quando tem que ser feito, porque tem que ser feito. De não fingir. De falar em vez de ficar se esquivando. De não sumir e encarar as coisas quando devem ser encaradas.
Acho que é isso. Culhão.
Você tem culhão? Espero que você tenha.
Ou que o seu homem tenha. Ou aprenda a ter.
Se bem que isso não se aprende, é inerente.
Ou você tem, ou você não tem.
Espero que você tenha.

Tudo haver

Essa letra diz muito sobre o que estou sentindo atualmente.....


Estou aqui pra dizer que eu jamais
Imaginei te ver sofrendo assim
Te ver chorar vai me fazer sofrer ainda mais
Estou aqui pra dizer que eu jamais
Quis te ver assim (quis te ver assim)
E escrever aqui (escrever aqui)
Tudo o que senti

Mas espero que daqui pra frente
Tudo se renove pra nós dois
Nossas vidas são tão diferentes
Viva agora tudo o que sonhou
Muita coisa ainda está por vir
Muita coisa ainda vai mudar
Eu espero que daqui pra frente

Estou aqui pra dizer seu coração
Vai te mostrar exatamente pra onde ir
Temos muito o que viver
Enganar o tempo não dá mais
Estou aqui pra dizer que eu jamais
Quis te ver assim (quis te ver assim)
E escrever aqui (escrever aqui)
Tudo o que senti

Mas espero que daqui pra frente
Tudo se renove pra nós dois
Nossas vidas são tão diferentes
Viva agora tudo o que sonhou
Muita coisa ainda está por vir
Muita coisa ainda vai mudar
Eu espero que daqui pra frente

Eu sigo o meu caminho
E você siga o seu
E acho que isso é mais forte que eu
Tive minha chance
E não sobrou mais nada
Que possa fazer você ficar

Mas espero que daqui pra frente
Tudo se renove pra nós dois
Nossas vidas são tão diferentes
Viva agora tudo o que sonhou
Muita coisa ainda está por vir
Muita coisa ainda vai mudar
Esse é meu preço pra deixar você ir

sábado, 15 de agosto de 2009




Acabei de ler este depoimento de uma colega de corrida. O depoimento dela só me fez ter mais certeza de que eu realmente quero completar este desafio.

Já vou me permitir iniciar esta prosa com um pequeno trocadilho (que me perdoem os que não gostam, mas foi inevitável): esta foi a prova séria mais divertida da qual já participei! Quem me conhece melhor sabe que já me emocionei em várias provas que fiz, por diferentes motivos, mas esta, sem dúvida, foi única e inesquecível!
Nos parques da Disney, pode-se ouvir e ler com freqüência o seguinte slogan: “Where your dreams come true”. Posso dizer que isto aconteceu comigo, que de verdade realizei algo que acreditava ser possível: correr uma prova como esta e ainda me divertir na Disney World. Neste último ponto, em especial, confesso que estava meio cética, pois nunca tinha ido à Disney e acreditava que não fosse curtir muito, que acharia tudo meio bobinho. Só pensava em ir quando fosse mãe de família e tivesse que levar os futuros rebentos! Grande engano o meu, por achar que não curtiria uma viagem assim na minha etapa atual de vida!
Bem, para começar, arranjei uma razão nada trivial para ir à Disney: correr um desafio feito para patetas!! Sim, pois o Desafio do Pateta pode parecer algo um pouco insano, mesmo para nós corredores: uma meia maratona + uma maratona inteirinha e em dias seguidos??? Como assim?? Só doidos fazem isso... Sendo um pouco fã de idéias meio malucas, topei realizar. Acabei me empolgando, pois seria uma forma de testar meus limites, mas não tinha a mínima noção daquilo em que estava me metendo... Logo que os treinos começaram, vi o tamanho da aparente encrenca... Duvidei, muitas vezes, de que seria capaz de completar. Não foi simples seguir a rotina de treinos... Em não sendo atleta profissional, mas sim uma trabalhadora do mundo corporativo (rsrsrsrs), não foi nada simples conciliar planilhas de treinamento com viagens, com as longas horas de trabalho... E ainda tem, é claro, a vida pessoal, as pequenas diversões que todo ser humano, mesmo os loucos, merecem curtir! Neste ponto, vale citar que a preparação para o Goofy’s Challenge teve um ingrediente a mais muito interessante: treinos aos sábados e aos domingos, já que o corpo teria que se preparar para aguentar duas provas em dias seguidos... Foi “super divertido” ter que acordar bem cedo nos 2 dias de folga da semana, e mais divertido ainda ter que abrir mão do choppinho ou das tacinhas de vinho nas sextas e sábados à noite!! Conclusão: já estava odiando o Pateta, mesmo antes de conhecê-lo pessoalmente!!! Tive crises de motivação várias vezes e comecei a ter sentimentos, digamos, bastante contraditórios em relação à
corrida! Perguntei-me várias vezes porque tinha entrado nesta loucura e cheguei a dizer para mim mesma que mudaria de esporte, mas tudo bobagem... EU FARIA TUDO DE NOVO!!
Contando mais sobre a viagem: chegamos lá, eu e meu amor Marcelo, na sexta feira de manhã (09/janeiro), um dia antes da prova! Fomos à feira, que já tinha um clima super legal! A feira foi realizada no Disney Wide World of Sports, uma espécie de estádio, onde diversos voluntários organizavam o funcionamento de tudo. Esta foi a primeira coisa que me impressionou: quanta organização e quanta simpatia por parte de todos que estavam trabalhando no evento. Muitas pessoas da “melhor idade” nos stands. Na feira, encontramos nossos companheiros de aventura (Aline, que também correria o Desafio do Pateta, e ainda Ricardo, Karina, Eurico e Celine, que correriam a maratona). Lá, recebemos nossa pulseirinha laranja, que nos identificava como Patetas! Já pensei logo que aquilo era um sinal de que o laranja FDV me daria forças e garra para a prova (afinal, nada é por acaso!!).
Somado ao laranja no pulso, veio o trato de que nós, os 3 Patetas, correríamos a meia maratona juntos o tempo todo, pois teríamos que segurar a empolgação e o pace no primeiro dia de prova e juntos seria mais fácil cumprir esta recomendação expressa do nosso mestre Ricardo. Para completar, compramos bonés do Pateta para usar no grande dia de estréia e que, juntamente com uma bandeira do Brasil, seriam nossos acessórios oficiais de prova!
Após a feira, fomos passear no Magic Kingdom, primeiro parque da Disney portanto o mais tradicional e onde se pode ver do que é feito aquele lugar de fantasia! Já tive uma grande emoção na chegada: eram três da tarde, hora em que acontece a parada dos personagens. Uma emoção inexplicável tomou conta de mim e chorei sem parar (mas discretamente!!) durante todo o desfile dos personagens. Muitas emoções vieram à tona e me vi como uma criança de 30 anos bem ali, na beira da calçada, olhando “embasbacada” para toda aquela alegria e beleza diante de mim. No carro principal, fechando a parada, o símbolo da minha presença ali: o Pateta! Acenei e gritei para ele, tirei fotos e a ansiedade pelo dia seguinte só aumentou!
Nem preciso dizer que foi difícil dormir na noite anterior à prova... Somente 4 horas de sono! Como a largada era às 5h50, acordamos às 3h da matina, pois tínhamos que pegar o ônibus do hotel às 4h (mais um ponto para organização, ônibus a postos para levar os corredores hospedados nos resorts da Disney até o local da largada, muito bom!). Bem, chegamos ao local da largada (no Epcot Center) antes de 5h, alta noite em Orlando, lua brilhando no céu e toda a infra estrutura de uma prova de verdade! Guarda-volumes muito bem organizado, vários banheiros, bom espaço para abrigar todos os corredores, e vários pelotões de largada muito bem organizados. Ah! A temperatura estava ótima para quando começássemos a correr, um friozinho que ajudaria a correr sem nenhum desgaste (obviamente, antes da largara estávamos eu e Aline batendo os dentes, mas tudo bem!)... Donald, Mickey e nosso querido Pateta estavam lá, animando a largada, que foi pontualíssima e muito tranqüila! Corremos pelo Epcot Center, rumo ao Magic Kingdom. Lá, encontramos vários personagens pelo caminho. Pois é, vários deles acordaram bem cedo para nos ver correr! Marcelo sabiamente levou a câmera fotográfica a tiracolo e não pudemos resistir a dar umas paradinhas rápidas pelo caminho para tirar fotos com os 3 personagens-símbolo da corrida (que rapidamente chegaram ao Magic Kingdom juntos, eles estavam na largada!! Impressionante!! Rsrsrsrs). Tiramos fotos também com Jack Sparrow, com as irmãs da Cinderella, com algumas princesas e outros mais.
Vale a pena citar que neste primeiro dia de prova, 10/01, era aniversário de 30 anos da Aline e isto deu um clima ainda mais especial! Surgiu até uma proposta ao longo do percurso: todo dia 10/01, pelo menos 10km! Esta será uma das maneiras da nossa querida Fiapa comemorar o niver! Outra coisa incrível durante a meia maratona do Donald: a lua brilhando no céu, que foi virando uma grande bola amarela e foi se pondo no horizonte para que o dia clareasse do outro lado! Nunca tinha visto o pôr-da-lua e nem sei se este termo existe, mas isto também me marcou bastante durante o primeiro dia de prova.
Ao longo do percurso da Meia, íamos observando os diversos corredores, muitos já mais velhos, com a pulseirinha laranja (ou seja, estavam fazendo o Desafio também!), o que nos impressionou muito (vimos até um senhor fazendo a prova em marcha atlética). Íamos curtindo também o apoio das bandinhas de música, dos DJs, das turminhas de cheer leaders, do coral gospel, das mini-orquestras que beiravam o caminho, dos mil voluntários nos postos de hidratação, dos funcionários dos parques dando força etc etc... Ouvimos muitas vezes: “Go, Goofies! You look great!” e chegamos à conclusão que nosso visual fez sucesso!! Chegamos então ao fim da nossa primeira etapa juntos, com os três se sentindo bem inteiros, de mãos dadas, emocionados e na expectativa pelo dia seguinte! Eu e Marcelo passeamos, neste dia, pelo Epcot Center, local de onde novamente largaríamos no dia seguinte, para
correr o dobro do que tínhamos feito (oh, my Goodness!!!). Tivemos que trocar nossa pulseirinha laranja por uma azul, o que provaria, que corremos a meia e nos daria direito às 3 medalhas!
E veio o dia seguinte! Dormimos tarde de novo, e mais uma vez acordamos às 3h da matina... E lá fomos nós de novo! Eu, Aline e Marcelo já estávamos decididos a correr juntos a maratona também, mesmo que isto significasse um pace muito mais devagar para os padrões atuais dos meus dois companheiros patetas (para mim, um pace na casa de 6:00, 6:10 não seria tão estranho assim!).
É claro que a maratona foi outra história, com final feliz, mas o enredo foi muito mais complexo! Antes da prova, na área de concentração, o meu sistema fisiológico e o da Aline davam sinais de que não estavam gostando muito do padrão alimentar americano (que põe pimenta mesmo numa simples e inocente massa com molho de tomate!!!) Todo corredor sabe que o órgão que se torna o centro das atenções e das tensões num pré-prova é o intestino!! Bem, mudando de assunto e seguindo em frente, começamos a prova muito bem, clima mais uma vez super agradável (um pouco menos frio que na madrugada anterior) e percurso muito bom (bem plano!). Largamos mais uma vez no Epcot, rumo ao Magic Kingdom, percorrendo juntos as tranqüilas estradas por dentro da área da Disney, segurando a velocidade e nos sentindo muito bem.
No entanto, para dar mais emoção, na altura do km 18, comecei a sentir um incômodo bem forte no tendão de Aquiles... Nem preciso mencionar, vocês já devem imaginar: a dor aumentou incrivelmente conforme os quilômetros iam passando e minha situação ficou cada vez mais complicada. Não quis dizer muita coisa ao Marcelo e à Aline o quanto a dor estava forte, mas a certo ponto, o desespero começou a bater e chorei de dor algumas vezes. Obviamente eles perceberam e ficaram preocupados, Marcelo tentava me ajudar e me perguntava se eu queria andar um pouco, se queria dar uma parada nas tendas médicas, mas eu só pensava em seguir em frente, correndo, pois tinha medo de parar e não conseguir mais continuar. Era uma mistura de sensações enorme dentro de mim: medo, revolta pela dor e uma raiva enorme em pensar que aquilo poderia me impedir de completar o desafio. Só repetia para mim mesma o tempo todo: “Esta dor não vai me vencer! Eu vim aqui para ganhar as 3 medalhas e não saio daqui sem elas! Vou conquistá-las correndo, mesmo que muito devagar”. O percurso ajudava bastante a aliviar a tensão, pois a maratona percorre os 4 parques da Disney (além do Epcot e do Magic Kingdom, passamos pelo Animal Kingdom e Hollywood Studios, fechando a prova no Epcot, de onde largamos). A organização, mais uma vez, deu “show”, mesmo levando-se em conta que havia muito mais corredores fazendo a maratona do que o número que completou a Meia. Não faltou hidratação, diversão ao longo do percurso e várias distrações para amenizar o percurso (inclusive uma sequência de plaquinhas com dizeres engraçados, durante uma parte do caminho!).
Em resumo, a maratona do Mickey foi a prova mais difícil da minha vida, física e emocionalmente. Foi também a prova que me demonstrou o quanto se pode vencer os próprios limites e o poder incrível do companheirismo, impressionante como isso faz diferença!! Não tenho palavras para agradecer a presença firme e constante do meu amor, Marcelo, e da minha grande amiga Aline, que não me deixaram sozinha um só minuto e que tentaram de todas as maneiras minimizar o meu sofrimento. Em alguns momentos de intensa dor, precisei diminuir muito a velocidade e fiquei muito mal por isso. Além da dor, me sentia culpada por fazê-los correr ainda mais devagar do que havíamos nos proposto, mas os dois permaneciam ao meu lado o tempo todo. Realmente indescritível o que estes dois fizeram! Bem, vocês já devem estar imaginando o que senti quando chegamos ao fim desta prova... Tentem imaginar e multipliquem o sentimento por mil!! Mas não é possível mensurar, foi uma emoção única e mágica, que jamais me sairá da memória e do coração.
Para terminar este depoimento, devo dizer que é muita felicidade poder fazer parte desta família laranja, que tem me proporcionado tantos momentos especiais nestes mais de 4 anos em que faço parte dela. Tenho certeza de que há muito mais por vir. Obrigada aos queridos mestres e amigos Alexandre e Ricardo por terem me acolhido nesta família linda e a todos os amigos que torceram presencialmente e a distância pelos 3 Patetas! Espero que este relato inspire vários irmãozinhos laranjas a viver muitas aventuras nas pistas deste mundo!! Dreams really come true when you believe!
Danielle Dantas