domingo, 23 de agosto de 2009

Filhos

Minha vida se divide em antes dos filhos e depois dos filhos. Agradeço todos os dias por estas duas bençãos na minha vida. O Otavio e a Ana Carolina são as duas razões da minha vida cada um com suas características mudaram a mina maneira de ver o mundo e até de como ser, das minhas ambições e tudo mais. O Otavio por ser meigo, atencioso, amigo me fez ser calmo e tolerante, a Ana com com sua atitude e força me ensinou a dizer não as pessoas queridas. cada um a sua maneira me ensina todos os dias, de maneira nem sempre agradavel a ser um cara melhor.

O destino pregou, como sempre, uma peça na minha vida, me afastando de uma pessoa muito querida. Mas quase que ao mesmo tempo me presenteou de uma maneira muito inesperada a volta a convivência com a minha filha. Foi mais do que um presente do destino para mim foi como se ela tivesse nascido novamente.

Talves quem não conhece a história talves estava achando que estou exagenrando, mas lhes garanto que não. Ana Carolina tem um uma personalidade muito forte, e faz de tudo e usa de todos os artfícios para fazer valer as suas vontades. Ao longos de seus 7 anos desenvolveu com a conivência da mãe uma habilidade de só fazer o que quer. Não que ela tenha desenvolvido uma capacidade psíquica de suguestão as pessoas, mas sim uma forma de chantegear a mãe e está sucumbir as suas vontades.

A mais ou menos um ano, Ana Carolina, não sei por que cargas d'agua descidiu que não viria mais passar os finais de semana com o pai, e hoje nem quero mais saber porque. Da mesma maneira que ela decidiu não vir mais este final de semana ela decidiu que voltará a vir. Isso depois de quase um mês sem mesmo aparecer quando eu ia buscar e devolver o Otávio. Neste longo e tenebroso inverno a sentia distante e fria comigo. Por várias vezes escutei escutei dela que não gostava de mim, e quando perguntava se estva com saudades de mim respondia sem a menor cerimônia que não. Por inúmeras vezes se recusou a falar comigo ao telefone. A cada recusa, a cada não, era como se fosse um tapa na minha cara. Nào foi uma só vez me perguntei o que eu teria feito para que ela não gostasse de mim, por que estva fazendo aquilo comigo. Por inúmeras vezes me sentí menor, me sentí incompleto e até imcapaz. Por algumas vezes e por alguns instantes cheguei a desistir, é entregar os pontos e como se diz por aí entregar na mão de Deus.

Toda esta situação não só me afetava mas a todos na minha família. Quem mais sofria era minha mãe. Mesmo com a recusa de vir nos visitar mesmo sem querer conviver conosco minha mãe não desistiu um só instante, e todos os dias, a sua maneira me fazia não desistir mesmo quando já havia desistido. Todos com seus comentários e cobranças me ajudaram a nunca desistir dela. Até mesmo pega-la a força com oficial de justiça e PM's já me aconselharam a fazer, coisa que eu acho nunca ser capaz de fazer.

Neste ano que passou muitas brigas, discussões, e chateações pautaram essa relação familiar, mas como meu sábio avô dizia "A vida é que nem novela: se não está tudo bem, é porque ainda não acabou". Nunca acreditei muito nisso, mas confesso que começo a mudar a minha opinião sobre isso. Temos sim a vocação para sermos felizes.

Semana passada, muito triste com os útimos acontecimentos da minha vida, carente, me abaixei mais uma vez quase certo que escutaria um enorme e sonoro não pedí mais uma vez para falar com a minha filha ao telefone. Para minha feliz supresa ela veio ao telefone, e não só isso, quando disse que seria aniverssário da Vó Vera ela prontamente disse que fazia questão de vir. Imediatamente as nuvens foram sopradas para longe e o sol voltou a brilhar. Como nem tudo é perfeito ela ainda não dormiu mas veio os dois dias. Diferentemente das vezes que esteve comigo neste último ano esteve sempre amável comigo e fazia quaestão de ser carinhosa. No frigir dos ovos ela até pediu para ficar masi um pouco, o que para mim foi glória.

Com toda a certeza posso afirmar "Quando Deus fecha uma porta, Ele abre uma janela" e com toda a certeza a paizagem que ela mostra é linda.

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